terça-feira, 25 de novembro de 2008

Os dias passam devagar, iguais, sem nada trazer de novo. Se um dia brilha o sol, no outro chove...Um dia sorriso, outro lagrima! Talvez seja essa a única diferença para quem tenta viver um dia de cada vez. Olho a minha volta em busca de algo que não tenha reparado ontem, tento lembrar se esqueci alguma coisa, penso nas palavras que disse e naquelas que calei... Será que vale a pena recordar se fizemos bem ou mal? Não sei se aquilo que eu fiz ou disse fez alguém feliz, mas queria que fosse assim...todos os dias. Deixar pelo menos um sorriso para ser lembrada com saudade. Na verdade, acho que nada ficou...as palavras são levadas pelo vento e depressa esquecidas! Então, porquê esta angustia? Esta dor de não ter dito tudo, de querer repetir vezes sem conta as mesmas palavras? Acho que me perdi nestas palavras perdidas e dizendo-as ao vento, acabei por soltar minha alma... Agora, não são só as palavras que voam sem destino, sem esperança, mas também minha alma que em cada rajada se afasta da vida... Lembro um moinho de asas estendidas ao vento...muito quieta, não me dou a conhecer, mas quando o vento sopra ora giro para um lado, ora para outro sem nada alcançar... Sentidos sem sentidos, caminhos sem esperança de chegarem ao fim... Sopra vento, mas sopra com força, talvez assim eu seja levada para longe e me perca num horizonte, onde nasce e morre a cada dia a esperança!!
autor desconhecido

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